Como estipular uma rotina saudável durante o tratamento do Câncer?
Você sabe como criar uma rotina saudável?
O tratamento do câncer implica em mudanças no âmbito profissional e pessoal, de forma que é preciso aprender a lidar não somente com os efeitos colaterais decorrentes do tratamento, mas também com os aspectos sociais e psicológicos. 1
Você sabe como criar uma rotina saudável?
O tratamento do câncer implica em mudanças no âmbito profissional e pessoal, de forma que é preciso aprender a lidar não somente com os efeitos colaterais decorrentes do tratamento, mas também com os aspectos sociais e psicológicos. 1
Os sintomas decorrentes dos tratamentos podem interferir na qualidade do sono, no humor, na disposição para realizar as atividades do dia a dia e ainda nos hábitos alimentares, por exemplo. 1
A criação e manutenção de uma rotina mais saudável se torna fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente e para conseguir colocar os novos hábitos em prática. Portanto, o primeiro passo é estabelecer um horário para cada etapa do dia e repetir todos os dias, considerando: 1,2
- Fazer refeições com tranquilidade;
- Dormir bem;
- Tomar banho;
- Passar um tempo com a família e amigos;
- Praticar atividade física, quando possível;
- Às consultas médicas e sessões de tratamento.
Saiba como se preparar para as sessões de tratamento do câncer.
Como lidar com os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia?
Dentre os efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia, podemos citar: dor, enjoo, vômito, cansaço, fraqueza, queda de cabelo, alterações de peso (ganho ou perda de peso), alterações no funcionamento intestinal, falta de apetite, entre outros. 3
Já para a radioterapia, é comum sintomas como: alterações no paladar, boca seca, redução da saliva, feridas na boca, dificuldade de engolir, dor, entre outras, ou seja, todas as alterações que podem afetar diretamente o estado nutricional por impactarem a alimentação. 4
Para lidar com esses incômodos físicos e funcionais, conversar com os familiares e amigos sobre as necessidades especiais durante o tratamento e contar com o apoio de profissionais da saúde de diferentes áreas para tirar todas as dúvidas sobre os vários aspectos que envolvem a manutenção da rotina saudável, faz toda a diferença.
Nesse aspecto, um nutricionista irá orientar sobre a rotina com a alimentação, sobre como organizar o cardápio a cada semana e fazer as compras, além de ensinar sobre quais alimentos comer ou quais evitar diante de cada um dos efeitos colaterais. 2
Como lidar com os aspectos sociais e emocionais?
É fato que a convivência com o câncer, do diagnóstico ao tratamento, trará mudanças no aspecto físico, emocional, social e funcional para a pessoa. Cada pessoa experimentará a doença de uma forma diferente, pois, a experiência individual depende da história de vida e do momento atual de cada um. 5
Nesse sentido, o acompanhamento com um psicólogo, da descoberta da doença e durante o tratamento, ajudará muito na criação e manutenção da nova rotina, pois esse profissional saberá orientar questões relacionadas à ansiedade ou inquietações no âmbito profissional e pessoal. 2
Além disso, esse profissional também será um apoio quanto aos sentimentos de ansiedade e angústia em relação ao tratamento proposto, que muitas vezes poderá causar desânimo e a vontade de desistir da rotina e do tratamento. 2
Lembre-se sempre, que apesar de ser difícil passar por todos esses efeitos colaterais e emocionais desconfortáveis, o objetivo do tratamento é trazer mais qualidade de vida e uma cura da doença. 3
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Bibliografia:
1 - Batista DRR, et al. Convivendo com o câncer: do diagnóstico ao tratamento. Rev Enferm UFSM. 2015;5(3):499-510.
2 - França CL, et al. Contribuições da psicologia e da nutrição para a mudança do comportamento alimentar. Estud. psicol. 2012:17(2):337-345.
3 - Nicolussi AC, et al. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com câncer em quimioterapia. Rev Rene. 2014;15(1):132-40.
4 - de Paula JM, Sawada NO. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com câncer em tratamento radioterápico. Rev Rene. 2015;16(1):106-13.
5 - Dóro MP, et al. O câncer e sua representação simbólica. Psicol. cienc. prof. 2004:24(2):120-134.